Nosso Varal

E AQUI FICAM NOSSAS PALAVRAS LAVADAS, PARA QUE SE SEQUEM DE NOSSOS SENTIMENTOS.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Você realmente já amou uma mulher?

Tenho o hábito, se não mania, de ao ouvir uma música pela primeira vez atentar à letra e depois conciliá-la com a melodia. Hoje trago a meus escolhidos leitores a tradução de uma música que muito admiro. O ideal seria postá-la em inglês, mas como sei que muitos, assim como eu, têm preguiça de ficar traduzindo, vamos evitar a fadiga.


Esta música chama-se Have you ever really loved a woman?, é interpretada por Bryan Adams e sua composição é desconhecida, segundo minhas fontes. Depois de lerem a letra, eu preciso falar mais nada.





Você realmente já amou uma mulher?


Para realmente amar uma mulher, para compreendê-la
Você precisa conhecê-la profundamente por dentro
Ouvir cada pensamento, ver cada sonho
E dar-lhe asas quando ela quiser voar
Então, quando você se achar repousando
Desamparado nos braços dela
Você saberá que realmente ama uma mulher

Quando você ama uma mulher
Você lhe diz que ela, realmente, é desejada
Quando você ama uma mulher
Você lhe diz que ela é a única
Pois ela precisa de alguém
Para dizer-lhe que vai durar para sempre

Então diga-me: você realmente já amou uma mulher?

Para realmente amar uma mulher
Deixe-a segurar você
Até que você saiba como ela precisa ser tocada
Você precisa respirá-la, realmente saboreá-la
Até que você possa senti-la em seu sangue
E quando você puder ver
Seus filhos que ainda não nasceram
Dentro dos olhos dela
Você saberá que realmente ama uma mulher

Você precisa dar-lhe um pouco de confiança
Segurá-la bem apertado
Um pouco de ternura, precisa tratá-la bem
Ela estará perto de você, cuidando bem de você
Você realmente precisa amar uma mulher

Então, quando você se achar repousando
Desamparado nos braços dela
Você saberá que realmente ama uma mulher

Então diga-me: você realmente já amou uma mulher?

sexta-feira, 2 de maio de 2008

As pessoas não mudam.


Pensar é estar doente dos olhos, disse o poeta. Tente, então, sentir o que acontece dentro de você. E, quando sentir suas inquietações, buscará o conhecimento para se distrair.


Como entender essas contradições? Não tem como. Entender é limitado demais. Quanto mais você se esforçar para compreender algo, mais sentir-se-á inútil diante do vazio de sua ignorância.


Eu gostaria de saber muito, errar menos e talvez até prever alguns acontecimentos de maneira lógica. No entanto, sobrevivo num ciclo de eventos que se repetem em narrativas semelhantes e de personagens diversos.


As pessoas não mudam, e acreditar no contrário é ilusão. Você pode até se convencer de que aquela pessoa possa ter mudado, mas, numa hora e outra, essa mesma pessoa agirá como outrora. As pessoas não mudam mesmo. Insistir na mudança é em vão.


Vivo um futuro do pretérito de aspirações. Queria confiar nas pessoas certas. Queria ser fiel aos meus sentimentos e contentar-me com o que sei e o que posso saber. Poderia até acreditar mais nas pessoas e no que o mundo me apresenta. Talvez eu mudaria.. e seria mais feliz?

sábado, 29 de março de 2008

Rasgue as minhas cartas e,
Não me procure mais
Assim será melhor meu bem

O retrato que eu te dei
Se ainda tens não sei
Mas se tiver devolva-me

Deixe-me sozinho
Porque assim eu viverei em paz
Quero que sejas bem feliz
Junto do seu novo rapaz

Rasgue as minhas cartas e
Não me procure mais
Assim vai ser melhor meu bem

O retrato que eu te dei
Se ainda tens não sei
Mas se tiver.. devolva-me!










" Meu pacto com a ciência
Meu conhecimento é minha distração
Coisas que eu sei... "

sábado, 22 de março de 2008

"Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim. Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante para mim é saber que eu, em algum momento fui insubstituível. E que este momento será inesquecível. Quero sempre poder ter um sorriso estampado em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre. E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão. Que o amor existe. Que vale a pena se doar às amizades, que a vida é bela sim, que sempre dei o melhor de mim, e que valeu a pena”.
(Mario Quintana)

sexta-feira, 21 de março de 2008




Talvez em uma manhã dessas:

Eu acorde me sentindo eu mesma. Talvez eu acorde com vontade de mudar de nome, de cara e de mundo. Talvez eu compre uma passagem só de ida para qualquer lugar do mundo.

Talvez eu acorde com vontade de dizer para todo mundo, o que nunca disse antes. E acredite, de uma vez por todas, que os maus elementos andam a solto.

Talvez eu saiba o que quero da minha vida. Talvez eu acorde decidida a correr atrás dos meus sonhos e não apenas sonhá-los em vão.

Em uma manhã dessas, quem sabe.
Talvez a escuridão da noite passada não seja mais temida por mim e minha vontade de viver seja eterna e não apenas momentânea.
Talvez eu aceite a vida como ela é. Aceite os problemas como são. E não questione mais suas naturezas.

Talvez, em uma manhã dessas, eu seja parte presença, parte solidão. Talvez eu seja a parte que me falta para ser completa. Talvez eu não seja parte alguma.

Talvez eu entenda, ainda que tarde, a diferença entre ser e estar. Talvez eu aceite meus medos, lute contra os meus afagos e esqueça o passado.

Talvez sim, talvez não.
Em uma manhã dessas, talvez eu descubra o significado da palavra talvez e saiba trocá-la por “certamente” em todas as vezes que o destino me questionar.

Em uma manhã dessas, ou à noite quem sabe. Eu consiga digerir os erros alheios, as crenças e os trejeitos.

Talvez eu mude de casa, de pai, de roupa.
Talvez eu esqueça seu nome, seu endereço e telefone.

Talvez eu cresça, apareça, corte o cabelo.

Talvez em uma manhã dessas, eu decida ser amiga, amante, vendedora.
Eu mudo de profissão, me disfarço e me acho.

Talvez um dia eu decida pra quem vou torcer: pro acaso ou pro “achismo”.

domingo, 2 de março de 2008

Ps. ..


Sometimes there's only one thing left to say.
(...)